sábado, 16 de fevereiro de 2008

passeando por Lisboa

O Passeio começou num almoço no Pateo Bagatela (na Artilharia Um) que é um local encantador, parece um pequeno quintal no meio da cidade; e a comida do Restaurante Caruso é uma delícia; sempre acompanhados por conversa animada e bem disposta.
Seguidamente 'pousar' a viatura ao pé do Cais do Sodré (eu vou perder-me em nomes etc :( mas who cares?! hehe ) e começar a caminhada pela Lisboa Pombalina, Alfama, Baixa de Chiado...
Na Praça do Município temos a Câmara Municipal. É um largo-quadrado muito lindo num estilo neo-clássico, com umas estatuetas e no centro um pelourinho - do séc.XVIII de autor desconhecido e classificado como Monumento Nacional.

Seguimos para a Praça do Comércio ou Terreiro do Paço onde estava instalado o palácio de D. Manuel I antes do terramoto de 1755, e que em 1758 foi reconstruida. A norte da praça ergue-se um Arco Triunfal da Rua Augusta, num estilo neo-clássico, e no centro da praça a estátua de D. José I rodeada de figuras que representam a vitória da reconstrução de Lisboa sobre a destruição deixada pelo terramoto. Temos para além da vista sobre o rio, a Sé, o Castelo de S. Jorge, as arcadas dos edifícios, o Café Martinho da Arcada (provavelmente o mais antigo de Lisboa) associado a Fernando Pessoa. Havia na praça uma exposição fotográfica: "D. Carlos, um Rei constitucional", e na Rua Augusta a movimentação festiva primaveril :)

Seguimos até ao Campo das Cebolas para vermos a casa dos Bicos cuja fachada está revestida de pedra aparelhada em forma de ponta de diamante tendo sido constriuida por volta de 1523.

Subimos por ruas de calçadas marcadas por anos de história. Fomos até a Sé, «situada na zona mais antiga de Lisboa, remota a sua criação paroquial ao ano de 1150. Logo após a tomada de Lisboa, em 1147, D. Afonso Henriques mandou arrasar uma mesquita sobre cujos restos se construiu a igreja matriz que seria elevada a catedral metropolitana por D. João I, em 1393.» (wikipéida)

Adorei as ruinas do Teatro Romano «Calcula-se que o teatro, descoberto nos finais do século XVIII após o terramoto de 1755, tenha sido construído no século I, no tempo do imperador romano Augusto. Foi reconstruído no tempo do imperador Nero, e durante o reinado do imperador Constantino I, foi parcialmente desmantelado.»(wikipéida)
Passamos pela igraja de Sto.António, pela zona da Graça, ruas, calçadas...
Chegamos ao Miradouro de Sta.Luzia com uma vista fantástica sobre Alfama (na foto vê-se o Panteão) e do outro lado do rio Tejo. No jardim há o busto do olisiponense Júlio de Castilho e algumas composições azulejares - uma delas mostra o feito de Martim Moniz na Conquista de Lisboa 'entalado' heroicamente na porta :) - não desfazendo o acto heroico do homem, mas até que é uma estória de sorrir levemente :D

Subimos até ao Castelo S.Jorge mas já se encontrava fechado (fecha às 17:30 e já eram 18:00). Fica para a próxima.
Fomos descendo, por escadas e calçadas, passamos pelo Chapitô - onde a mana mais nova estudou-, e descemos, descemos calmamente e com muita boa disposição, conversando e rindo.
Chegamos a baixa e subimos o elevador de Sta. Justa - 1902-, fica entre a Baixa e o Largo do Carmo, tem 45 m de altura numa arquitectura do ferro pós-Eiffel. Subimos 1º de elevador (2,50€) e depois de escadas em caracol de ferro, até ao terraço - apesar do meu terrivel medo das alturas:). Do terraço do elevador temos uma bela panorâmica do Rossio e da Baixa Pombalina.
Saimos pelas Ruinas do Convento do Carmo, sentamo-nos porque o cansaço foi mais forte, mas por breves minutos:)
Continuamos pela baixa do Chiado, passamos pelos Teatros S.Carlos, S.Luis, da Trindade, Mário Viegas. 'cumprimentamos' Fernando Pessoa no café "A Brasileira" - no Largo de S. Carlos à frente do teatro com o mesmo nome, está o edifício onde nasceu o poeta. No Largo do Chiado passamos também pelas Igrejas barrocas do Loreto e da N.Sra. da Encarnação - com as paredes exteriores parcialmente decoradas com azulejos.
Por entre essas ruas, entrámos na loja "A vida Portuguesa" , um cheiriinho agradável dos sabonetes Vintage logo a entrada em embalagens originais dos anos 1930-1960, outros produtos(portugueses genuinos ou reedições -tipo lápis Viarco, pasta dentifrica Couto , atum Catita,...).
E terminámos a caminhada no Peter's - Expo, andamos a beira rio e vimos a cidade a adormecer.

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