segunda-feira, 25 de agosto de 2008

coisas que não mudam

assim como a profissão mais antiga do mundo há-de existir sempre (desde que haja homens/mulheres com certas necessidades....) também a violência há-de existir sempre. A necessidade de seres que têm que se evidenciar perante outros (mais fracos) atravês da força.
Hoje depois do almoço fomos dar um passeio nas redondezas d'onde trabalhamos e qual o meu espanto ouvi um grito e dois grandes estalos. A cena típica caricata do 'machão' a esbofetear a 'mulher' (aqui leia-se - para esse tipo de ser execrável - leia-se mulher como POSSE, é minha faço dela o que quiser) dentro do carro, em andamento.
Há coisas que não mudam.
* o 'machão' forte que bate na mulher, para mostrar quem manda, quem tem a força....
como queria ver esses ##### a enfrentarem alguém do tamanho deles. São os 1ºs a abandonar o navio. Falando em navio, veio-me uma imagem fantástica: esses tipinhos era alicia-los a todos para um suposto Cruzeiro cheio de gajas Boas-timidas-frageis, em pleno alto mar as donzelas desaparecerem e em seus lugares os mais temíveis violadores... era 'amansa-los' a todos.
* e a inércia dessas mulheres violentadas nos dias de hoje deixam-me revoltada. Há uns anos atrás pouco ou NADA se fazia nessas situações, só quando uma delas se lembrava de se virar agressivamente contra o agressor (levando a maior parte das vezes a morte do mesmo, ou delas). Nos dias de hoje a policia está super preparada para essas situações e o que elas fazem? Retiram as queixas - quando as fazem, ou alguém faz por elas... continuam a subjugarem-se e muitas arrastam as crianças para essas situações tristes e traumáticas sem qualquer opção sem saberem defender-se e vão crescendo nesse ambiente de violência, medo e sem regras.
Enfim, há coisas que não mudam.

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